Há pouco tempo à população brasileira tomou conhecimento por meio das mídias, a imensa crueldade que são submetidos os animais que são cobaias em teste, farmacológico e cosméticos. Algo que muitas pessoas hoje ficaram sabendo, mas que já se perdura há décadas em todo o mundo. Associado a falta de conhecimento da população e ao comodismo, é de fato lamentável saber que essa importância que o pais deu a este assunto muito importante, vai simplesmente cair no esquecimento, quando a noticia sair das mídias e o assunto ser mais uma vez um problema dos outros e não de nos mesmos.
Aqui no Brasil temos a Lei 11.794 de 8 de outubro de 2008, que da a autorização para as “pesquisas científicas” com animais em todo o território nacional. É irônico saber que “todos” os projetos feitos tem que passar por um “COMITÊ DE ÉTICA”, para que este o aprove. Você considera ética mutilações, maltrato, métodos totalmente cruéis contra um ser vivo indefeso? Você confiaria em um comitê de ética desse porte? Se sentiria protegido? Bem eu não.
Há inúmeros relatos pelo mundo de quanto é ineficaz e retrógrado os experimentos em animais.
· A primeira vacina contra pólio e contra raiva funcionou bem em animais, mas matou as pessoas que receberam a aplicação.
· No final da década de 1950, quando bebês começaram a nascer com malformações congênitas após as mães terem tomado talidomida para combater enjoos matinais, médicos e pesquisadores ficaram em choque. Pois em camundongos o sedativo tinha se mostrado seguro.
Já existem inúmeros métodos substitutivos eficientes e eficazes que podem e já estão sendo usados nessa área. Isso sem falar dos modernos processos de análise genômica e sistemas biológicos in vitro, que vêm sendo muito bem utilizado por pesquisadores brasileiros. Sem falar que culturas de tecidos, provenientes de biópsia, cordões umbilicais ou placentas descartadas, dispensam o uso de animais. Vacinas também podem ser fabricadas a partir da cultura de células do próprio homem. (texto retirado do Pea)
Abaixo vão estar citado e resumido alguns testes, mas “comuns” que são realizados em animais: obs:Fonte http://www.pea.org.br/crueldade/testes/
· Teste de Irritação dos Olhos: É utilizado para medir a ação nociva dos ingredientes químicos encontrados em produtos de limpeza e em cosméticos. Os produtos são aplicados diretamente nos olhos dos animais conscientes. Os coelhos são os animais mais utilizados, pois são baratos e fáceis de manusear. Para prevenir que arranquem seus próprios olhos (automutilação), os animais são imobilizados em suportes, de onde somente as suas cabeças se projetam. É comum que seus olhos sejam mantidos abertos permanentemente através de clips de metal que seguram suas pálpebras. Durante o período do teste, os animais sofrem dor extrema, uma vez, que não são anestesiados. Embora 72 horas geralmente sejam suficientes para a obtenção de resultado, a prova pode durar até 18 dias. Muitas vezes, usam-se os dois olhos de um mesmo coelho para diminuir custos. As reações observadas incluem processos inflamatórios das pálpebras e íris, úlceras, hemorragias ou mesmo cegueira. No final do teste os animais são mortos para averiguar os efeitos internos das substâncias experimentadas.
· Teste Draize de Irritação Dermal: Consiste em imobilizar o animal enquanto substâncias são aplicadas em peles raspadas e feridas (fita adesiva é pressionada firmemente na pele do animal e arrancada violentamente; repete-se esse processo até que surjam camadas de carne viva). Substâncias aplicadas à pele tosada do animal. Observam-se sinais de enrijecimento cutâneo, úlceras, edema etc..
· Teste LD 50: Abreviatura do termo inglês Lethal Dose 50 Perercent (dose letal 50%). Criado em 1920, o teste serve para medir a toxicidade de certos ingredientes. Cada teste LD 50 é conduzido por alguns dias e utiliza 200 ou mais animais. A prova consiste em forçar um animal a ingerir uma determinada quantidade de substância, através de sonda gástrica. Isso muitas vezes produz a morte por perfuração. Os efeitos observados incluem dores angustiantes, convulsões, diarreia, dispneia, emagrecimento, postura anormal, epistaxe, supuração, sangramento nos olhos e boca, lesões pulmonares, renais e hepáticas, coma e morte. Continua-se a administrar o produto, até que 50% do grupo experimental morram. A substância também pode ser administrada por via subcutânea, intravenosa, intraperitoneal, misturada à comida, por inalação, via retal ou vaginal. As cobaias utilizadas incluem ratos, coelhos, gatos, cachorros, cabras e macacos. No fim do teste, os animais que sobrevivem são sacrificados. Anualmente, cerca de 4 a 5 milhões de animais nos EUA são obrigados a inalar e a ingerir (por tubo inserido na garganta) loções para o corpo, pasta dental, amaciantes de roupa e outras substâncias potencialmente tóxicas. Mesmo quando o LD 50 é usado para testar substâncias claramente seguras, é praxe buscar a concentração que forçará a metade dos animais à morte. Assim os animais têm de ser expostos a exorbitantes quantidades das substâncias proporcionalmente impossíveis de serem ingeridas acidentalmente por um ser humano. Este teste não se constitui em método científico confiável, haja vista que os resultados são afetados pela espécie, idade, sexo dos animais, bem como as condições de alojamento, temperatura, hora do dia, época do ano e o método de administração da substância. Um prognóstico seguro da dose letal para os humanos é impossível de ser detectado através dos animais.
· Testes de Toxidade Alcoólica e Tabaco: Animais são obrigados a inalar fumaça e se embriagar, para que depois serem dissecados, a fim de estudar os efeitos de suas substâncias no organismo. Mesmo sabendo que tais efeitos já são mais do que conhecidos.
· Experimentos de Comportamento e Aprendizado: A finalidade é o estudo do comportamento de animais submetidos a todo tipo de privação (materna, social, alimentar, de água, de sono etc.), inflição de dor para observações do medo, choques elétricos para aprendizagem e indução a estados psicológicos estressantes. Muitos desses estudos são realizados através da abertura do cérebro em diversas regiões e da implantação de eletrodos no mesmo, visando ao estímulo de diferentes áreas para estudo fisiológico. Alguns exemplos: Animais têm parte do cérebro retirada e são colocados em labirintos para que achem a saída; animais com eletrodos implantados no cérebro são ensinados a conseguir comida apertando um botão, caso apertem um botão errado recebem um choque elétrico; animais operados e com estado meramente vegetativo são deixados durante dias inteiros em equilíbrio, sobre plataformas cercadas de água, para evitar que durmam. Filhotes recém-nascidos são separados de suas mães etc..
· Experimentos Armamentistas: Os animais são submetidos a testes de irradiação de armas químicas (apresentando sintomas como vômito, salivação intensa e letargia). São usados em provas biológicas (exposição à insetos hematófagos); testes balísticos (os animais servem de alvo); provas de explosão (os animais são expostos ao efeito bomba); testes de inalação de fumaça, provas de descompressão, testes sobre a força da gravidade, testes com gases tóxicos. São baleados na cabeça, para estudo da velocidade dos mísseis. Os animais normalmente usados são ovelhas, porcos, cães, coelhos, roedores e macacos. Os testes são executados meramente para testar a eficiência de armas de guerra, e não para aperfeiçoar o tratamento de vítimas de guerra.
· Pesquisa de Programa Espacial: Em geral são usados macacos e cães. Normalmente os animais são lançados ao espaço por meio de balões, foguetes, cápsulas espaciais, mísseis e paraquedas. São avaliados os parâmetros fisiológicos das cobaias por meio de fios, agulhas, máscara etc.. Testes comportamentais e de força da gravidade também são realizados.
· Teste de Colisão: Os animais são lançados contra paredes de concreto. Babuínos, fêmeas grávidas e outros animais são arrebentados e mortos nesta prática.
· Pesquisas Dentárias: Os animais são forçados a manter uma dieta nociva com açúcares durante três semanas ou têm bactérias introduzidas em suas bocas para estimular a decomposição dos dentes. Depois disso, são submetidos aos testes odontológicos. Muitas vezes, os animais têm suas gengivas descoladas e a arcada dentária removida. Os animais mais usados são macacos, cães e camundongos.
· Dissecação: Animais são dissecados vivos nas universidades e outros centros de estudo.
· Cirurgias Experimentais e Práticas Médico-Cirúrgicas: Cães, gatos, macacos e porcos são usados como modelos experimentais para o desenvolvimento de novas técnicas-cirúrgicas ou aperfeiçoamento das já existentes. Cirurgias toráxicas, abdominais, ortopédicas, neurológicas, transplantes são constantemente realizadas. Não é raro ver animais mutilados, tendo seus membros quebrados, costurados, decapitado sem nenhum uso de anestesia!
· Experimentação Animal na Educação: São várias as finalidades dos experimentos realizados com animais em universidades brasileiras: Abaixo estão descrições breves dos experimentos mais encontrados nas universidades:
Miografia: Um músculo esquelético, geralmente da perna, é retirado da rã ainda viva para estudar a resposta fisiológica a estímulos elétricos.
Sistema Nervoso: Uma rã é decapitada e um instrumento pontiagudo é introduzido repetidamente na sua espinha dorsal, observando-se o movimento dos músculos esqueléticos do restante do corpo.
Sistema Cardiorrespiratório: Um cão é anestesiado, tem seu tórax aberto e observam-se os movimentos pulmonares e cardíacos. Em seguida aplicam-se drogas, como adrenalina e acetilcolina, para análise da resposta dos movimentos cardíacos. Outras intervenções podem ser realizadas. Por fim, o animal é morto.
Anatomia Interna: Diversos animais podem ser utilizados para tal finalidade. Geralmente são mortos ou são sacrificados como parte do exercício, com éter ou anestesia intravenosa.
Estudos Psicológicos: Ratos, porcos da índia ou pequenos macacos podem ser utilizados como instrumento de estudo. São vários os experimentos realizados. Privação de alimentos ou água (caixa de Skinner, por exemplo); experimentos com cuidado materno (a prole é separada dos genitores); indução de estresse (utilizando-se choques elétricos, por exemplo); comportamento social em indivíduos artificialmente debilitados ou caracterizados. Alguns animais são mantidos durante toda a vida em condições de experimentos, outros são mortos pelas condições extremas de estresse ou quando não podem mais ser reutilizados.
Habilidades Cirúrgicas: Muitos animais, geralmente vivos, podem utilizados para estas práticas.
Farmacologia: Geralmente pequenos mamíferos, como ratos e camundongos. Drogas são injetadas intravenosas, intramuscular ou diretamente no estômago (via trato digestivo por cateter ou injeção). Os efeitos são visualizados e registrados.
Fontes: FBAV e Livro "A verdadeira Face da Experimentação Animal" - Sergio Greif & Thales Tréz fonte: http://www.pea.org.br/crueldade/testes/
Obs: imagens reais e realmente Muito Fortes.. Digo que não tive coragem de Assistir nem 20% do video é realmente de muita crueldade ..
segue abaixo um Link com a lista feita pelo: http://www.crueltyfreeinternational.org/
Segue abaixo um Link com a lista feita pela: http://www.pea.org.br/
Bom sem mas ... acho q já basta né? Somos os responsáveis por isso, nosso consumismo é o responsável por isso ... Nos os consumidores temos o poder de parar com isso de abolir essa abominação a que são submetidos os animais. Vamos deixar as futilidades de lado e pensar em um bem maior. Pensar e agir também.
Sei que uma só pessoa não faz diferença no mundo, mas eu faço a diferença no MEU MUNDO, NÃO PRECISO COLABORAR COM MALTRATOS E MORTES DE ANIMAIS PRA VIVER... E se você leu esse post ate aqui sei q pode fazer a diferença também. :)
Ame os Animais, pois eles fazem nossa vida ser melhor e mais agradável, pessoas com coração de pedra e sem amor são minoria, o mundo pode ser um bom lugar para todos basta um pouco de vontade, por parte do ser humano de para de ser cruel.
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